This free script provided by
JavaScript Kit

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma jóia escondida no Centro do Rio

Tive a oportunidade de conhecer um lugar que considero muito bonito: o Morro da Conceição. Guiada por uma pessoa competente e envolvida na execução de melhorias no local, transitei por suas ruas estreitas, becos e "passagens secretas". Mas, olha, é uma beleza para poucos olhos: sem modéstia, sou uma das raras pessoas que consegue filtrar as agressões impostas pelo tempo e pelo descuido, para deixar passar apenas a essência do lugar, que foi o que me encantou.
Além dos pequenos recantos e belas casas predominantemente ecléticas (várias delas com potencial para se tornarem bares e restaurantes charmosos), vi questões de esgotamento e drenagem. Ah, a drenagem... Vários trechos correm abertos, criando cachoeiras e riachos temporários, que devem ser verdadeiros deleites para os olhos, nos dias chuvosos. Espero que, quando elaborarem o projeto da drenagem, levem em consideração o aspecto poético das soluções espontâneas, mantendo a sua beleza simples e efêmera. Será que é pedir demais dos engenheiros? Dados os critérios de qualidade adotados hoje em dia, pode ser considerado um risco, manter esses trechos abertos, já que são pontos onde pode entrar lixo e entupir a tubulação. Vejamos o que acontece. Por enquanto, guardo na memória a pinguela seca e a calha vazia que vi num dia de sol, e imagino como ficam lindas, quando a chuva preenche os canos que as antecedem...
De uma beleza mais óbvia, mas nem por isso menos importante, é a Igreja de São Francisco da Prainha. Aqui está uma foto desse templo simples e belo, um dos pontos altos da visita, se ela fosse de turismo:


Agora é esperar que as obras acabem e torcer para que venham a reboque: um bom projeto social, circuitos de turismo passando por ali e uns lugares charmosos pra passar um fim de tarde...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Viajando...

Sabe quando vamos levar um parente ou um amigo querido à rodoviária ou ao aeroporto? A gente fica puxando conversa só pra não ficar em silêncio, vai dando um certo nervosismo à medida que se aproxima a hora de entrar no ônibus ou avião. Aí, começamos a fazer algumas recomendações do tipo: se o ônibus parar em tal posto, aproveite pra provar aquele salgado que eles fazem... É o melhor da estrada; ou ainda, quando chegar no aeroporto, não vá alugar carro naquela empresa, prefira a outra, naquele balcãozinho mais atrás. E quando a pessoa vai ficar muito tempo fora, então? A voz embarga na hora da despedida e às vezes a gente até chora, mesmo sabendo a data da volta.
Ontem, meu sogro fez sua última viagem, e pegamos estrada para dar adeus. Fomos até a cidade onde mora a família dele, para o enterro.
Lá estava ele, deitadinho, sereno, esperando a hora de embarcar. Na capela do cemitério, muita gente que o conheceu já maduro, na juventude e na infância. É curioso como nessas horas acaba se conhecendo tantas facetas diferentes da mesma pessoa: cada um tem uma historinha pra contar, e a gente fica montando esse enorme quebra-cabeças que é um indivíduo. Como disse Exupéry, em "Terra dos Homens": "na morte de um homem um mundo desconhecido está morrendo".
À medida que o ritual vai se desenrolando, a gente vai se dando conta de que aquela pessoa está indo, e o reencontro não está marcado. Para uns, ele nunca irá se realizar. Para outros, a espera será longa e não se tem certeza do lugar. O que fica é a saudade e a vontade de adiar um pouco mais a despedida. Mesmo que os últimos dias tenham sido tão difíceis.
A gente fica triste, mas se deve reconhecer que a morte é um grande alívio para o sofrimento de todos. O fardo ficava pesado demais, tanto para ele quanto para nós.
Agora, depois dessa viagem sem valises, consigo imaginá-lo em paz, leve, sem as amarras que o prendiam em vida.
Dia desses a gente se encontra. Espero, claro, que não seja em breve, pois ainda tenho um bocado de coisas a fazer antes de viajar pro mesmo lugar...
Para os que ficam, um conselho: usem e abusem do filtro solar, e controlem sua exposição ao sol, pois o câncer de pele é uma coisa muito séria.
Beijos no coração de todos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Deu na bolsa

Ah, essas crianças pequenas... Sabe o que apareceu esse fim-de-semana na minha bolsa?




Pega varetas! Quem não lembra desse joguinho, também chamado de Mikado? Podia ficar horas jogando com as minhas primas. Mas no meu tempo, as varinhas eram de madeira, e hoje são de plástico. Não gostei, pois são moles, se deformam. Será que ainda vende por aí o joguinho à moda antiga? Vi na Wikipedia versões lindas, com varetas de uns 5 mm de espessura, com madeira de boa qualidade. Quero um assim!!
De qualquer forma, foi muito bom distrair minha filhota no restaurante com esse jogo. Na verdade, todos que stavam na mesa brincaram. É realmente simples e bom. Mesmo sem a vareta preta, que pode ser usada pra mexer as outras, mesmo faltando umas duas varetas de cada cor, foi divertido.
Também amei essa idéia de fazer pega-varetas de jornal. Quem sabe me animo a fazer...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quitutes para um amante de jogos

Esse fim-de-semana, meu marido fez aniversário. Para alegrar um pouco, minha mãe e eu fizemos bolo e biscoitos. O tema? Pac Man!

  
Não são exatamente seus doces favoritos, mas realmente não daria para moldar olhos de sogra em formato de fantasminha, então, fiz os cookies. Mas estavam tão gostosos que acabaram hoje mesmo. Até ele, que costuma pegar só um ou dois, comeu vários. É que eu caprichei...
Fiz uma receita que já tinha postado aqui, biscoitos de açúcar com glacê real.
Esse foi o passo-a-passo:

Segui a receita (quase) à risca, batendo o açucar com a manteiga (na verdade, usei margarina). A textura da massa ficou muito melhor! É que, normalmente, misturo todos os ingredientes secos primeiro, e depois todos os líquidos, porque acho mais fácil. Os pedaços de chocolate também não faziam parte da receita.

Moldagem e recorte

 Como não tenho cortador com o formato dos fantasminhas do pacman, usei um em formato de tulipa e moldei o fantasma à mão, puxando um pouco daqui e dali.
"tulipas" modificadas

Arrumadinhos na forma, já começavam a se assemelhar mais com o personagem do jogo.

Fantasminhas do pac-man na forma!

Depois de assados, já crescidos, se assemelharam ainda mais aos fantasmas do Pacman. Com a cobertura de glacê, então...
Para a cobertura, usei a da receita com uma pequena modificação que deu muito certo: coloquei mel ao invés de glucose de milho. O sabor ficou bárbaro!

Confeitagem de glacê real.

E aqui, o "conjunto da obra"!
Bolo de Pac Man, biscoitos de fantasma. Hmmm!!

Mamãe efz dois recheios para o bolo: leite condensado e ameixa e abacaxi com coco. Ficou escandaloso, acabou ontem mesmo. A cobertura foi de pasta americana já tingida, da cor exata do Pac-man. Pena que a foto não faz jus... O preto foi um glacê real que não deu muito certo. Fiz com açúcar impalpável ao invés de açúcar puro, e acabou escorrendo. Mas até gostei do efeito.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...