Post atrasadíssimo, esse. Deveria ser da semana passada.
Lembra que no post anterior eu não sabia mais onde estavam as lojas uruguaias que marcaram minha infância e adolescência? Pois bem: num novo passeio com a minha mãe, encontrei a loja da Manuela exatamente como sempre foi (bom, na verdade, com área um pouquinho reduzida): apinhada de casacos, blusões, sapatos, ceroulas, meias de pura lã uruguaia, misturadas com roupas de verão, camisolas e outros artigos que somente na loja dela poderiam combinar. Foi uma alegria também encontrar a própria Manuela comandando tudo com seu mesmo jeitão, usando seus mil argumentos para convencer que o artigo que estava em suas mãos era o mais adequado para a ocasião, que o preço era o mais em conta, etc. E parece que não envelheceu nada, nos últimos 15 anos que não a vi. Sim, porque da ultima vez que estive em Jaguarão, não passei em sua loja. Como deve fazer uns 10 anos que não visito a cidade... Bom, chega de contas. O fato é que ela estava ali, igual a sempre, com a mesma vitalidade, inclusive.
Tive ainda a felicidade de encontrar com uma de minhas primas em uma das lojas de Free Shop de Rio Branco. Estava olhando as câmeras fotográficas (agora descobri que o que pra mim é uma DLSR, pros lojistas é uma reflex) e num desses momentos que a gente desvia o olhar, a encontrei no mesmo balcão, a poucos metros de mim. Tive de olhar umas duas vezes até acreditar! Nossa, eu não podia estar mais contente! Conversamos bastante, trocamos muitos abraços e combinamos um novo encontro, com mais primas inclusive. Não levei a câmera, mas guardei no coração um momento muito especial, que só lá poderia registrar.
Pra completar, meus pais também encontraram amigos que marcaram suas juventudes, e ao que parece, isso serviu para animá-los. É, minha castigada Jaguarão: os teus encantos estão escondidos em cada esquina...
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